Sunday, December 31, 2006

E o ano vira de novo...

Hoje eu acordei e a primeira coisa que pensei foi: nuhh, hoje é dia 31... Tá, hoje é o último dia do ano e de praxe vai ter uma São Silvestre, que um cara magrinho que corre um absurdo vai ganhar.. Logo depois, em algum flash de telejornal, os repórteres vão dizer que já é 2007 lá na cochinchina (que frustrante, eles chegaram antes da gente ¬¬). Depois, vão mostrar a queima de fogos la no Rio e as pessoas maravilhadas vendo a fumaça e alguns lampejos.
Chega o dia 1 e mais uma vez em nossas vidas vamos ver como foi a virada do ano na Times Square e na Opera House. Vamos ver também porque as pessoas usam branco e suas promessas mirabolantes pro ano novo (bom, não são exatamente mirabolantes, mas elas não vão cumprir mesmo). E por um intante vamos esquecer as muitas atrocidades que os seres humanos fazem todo dia e acreditar que 2007 pode ser um ano talvez até melhor que 2006, com menos violência, menos tristeza, enfim, menos coisas ruins.
Isso até aparecer na TV que um cara morreu queimado tentando estourar um foguete ou que o índice de acidentes nas estradas aumentou e que muita gente bebeu, foi dirigir e morreu. Tá. Depois, começa tudo outra vez: o trabalho, as férias, o que estávamos fazendo antes de começarem as festividades.
E vamos ver, com um certo pesar, que não mudou nada. Na verdade, as perspectivas não lá muito animadoras pro ano que acabou de nascer. Os políticos vão continuar roubando, só que com o agravante de ser sob nossas vistas, as crianças vão responder seus pais e os bandidos...bom, eles continuarão com seu trabalho também '¬¬ só que sempre mais intensos, digamos.
O mais impressionante é que a maioria de nós acredita quando deseja um feliz ano novo pra alguém que a gente gosta. Sabemos que talvez seja tudo igual, mas quem sabe, né? Eu espero que 2007 seja de verdade um ano melhor que 2006, mas melhorar sempre é mais difícil que piorar. Por isso, desejo também que todo mundo tenha esperança e garra pra não ficar só no palavrório e tentar ser melhor, pra que 2007 realmente não seja tão igual nem tão cheio de promessas quebradas que talvez fizessem do microcosmo de cada indivíduo um lugar melhor.

Friday, July 14, 2006

Bad news. Bad news. Descobri ontem que me fizeram a bondade de mo convocar pra ser mesário. Oo?! Eu, que nunca votei, mal completei meus 18 anos e já me colocam como primeiro secretário. O engraçado é que na cartinha já vem falando que se eu não for no dia, pago multa e posso até ser preso. Ou seja, deve ser tão agradável estar lá, a serviço da nação, o dia todo fazendo ata, no maior calor, que eles já colocam na cartinha de convocação o que acontece se eu não for. Também, quem mandou eu falar que morava com meu tio, que também é mesário? (meu pai, mas deixa pra lá). Foi só mentir que eu me lasquei. Tão mais fácil seria votar no deltinha, colégio aqui pertinho de casa...

Monday, June 26, 2006

Pungas, frenfas e aftavarvas

Conversando com Iuri e Karólis hoje no msn, altas doses de trelina (a substância 'explosiva' causadora da trela) foram liberadas na corrente sanguínea de cada participante. Eu, por exemplo, fiquei rindo por um bom tempo depois de ter aprendido uma palavra nova: punga. Sem contar a frenfas e a aftavarvas. Mas , afinal, que cargas d'água vêm a ser um punga ou um frenfas? Boa pergunta. A resposta eu também não sei. Há, porém, momentos na vida em que somos verdadeiros pungas e frenfas sem prescedentes. Não há exatamente uma definição. E é melhor nem falar muito alto, porque tem gente que acha que é palavrão e tal. Ora bolas, nós sabemos quando fomos pungas, frenfas e aftavarvas no passado, mas não podemos jamais prever quando o seremos de novo, se é que podemos prever alguma coisa. Bom, deixa pra lá. É só uma tentativa de reflexão de quem não tem mais o que escrever. Será que estou sendo muito frenfas por ficar pensando sobre isso? Oo. Ah, deixa pra lá.

Wednesday, June 21, 2006

Sometimes you can't make it on youw own - U2

Tough, you think you’ve got the stuff
You’re telling me and anyone
You’re hard enough

You don’t have to put up a fight
You don’t have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight

Listen to me now
I need to let you know
You don’t have to go it alone

And it’s you when I look in the mirror
And it’s you when I don’t pick up the phone
Sometimes you can’t make it on your own

We fight all the time
You and I… that’s alright
We’re the same soul
I don’t need… I don’t need to hear you say
That if we weren’t so alike
You’d like me a whole lot more

Listen to me now
I need to let you know
You don’t have to go it alone

And it’s you when I look in the mirror
And it’s you when I don’t pick up the phone
Sometimes you can’t make it on your own

I know that we don’t talk
I’m sick of it all
Can you hear me when I
Sing, you’re the reason I sing
You’re the reason why the opera is in me…

Where are we now?
Still got to let you know
A house still doesn’t make a home
Don’t leave me here alone...

And it’s you when I look in the mirror
And it’s you that makes it hard to let go
Sometimes you can’t make it on your own
Sometimes you can’t make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can’t make it on your own

Saturday, June 17, 2006

O plano

Eram aproximadamente 9 e tantas da noite quando eu voltava juntamente com minha irmã e suas amigas do shopping, quando meu pai diz:
-Bruna, liga pra sua mãe e fala que já estamos chegando e que é pra ela se arrumar se quiser ir na tia Suely. Já está meio tarde pra ir visitar as tias, pensei. Só isso. Depois retomei a viagem de onde tinha parado.
Chegamos em casa normalmente. Meu pai estacionou o carro. Havia festa no prédio ao lado e aquele cheiro da fumaça das maquininhas estava no ar.
-Nossa, que festão, falou minha irmã.
-Tem maquininhas de fumaça nessa festa, eu disse.
-Ei, me convida!-gritou a Renata.
-Pai, olha só. Tem algo escorrendo do carro.
-É, acho que está vazando mesmo. Depois a gente olha isso-disse, já andando.
Chegando ao hall do elevador, ele diz:
-Daniel, vamos passar no salão de festa, o tio Ruimar está aqui. Vem dar um oi pra ele.
Eu estava louco pra chegar em casa, mas acabei concordando. Minha irmã me pegou pelo braço e disse:
-Vem, nenê.
E eu fui. Meu pai entrou e quando eu ia entrando as luzes se acenderam e bam! Começou um "Parabéns pra você". Tá, eu confesso que fiquei assustado na hora. Aliás, quando começaram a cantar, nem sabia que estavam cantando pra mim. Era uma festa surpresa.
Enquanto eu assistia com a famosa expressão de espanto e branco de susto, o pessoal cantava e se divertia. Minha mãe chegou perto de mim e esclareceu:
-Filho, a gente sabia que você não queria festa nenhuma, mas resolvemos fazer essa surpresa mesmo assim.
E, bom, não foi tão ruim, afinal. Na verdade, foi muito legal, porque planejaram tudo bem e , apesar do fora de visitar a tia, admito que nao desconfiei de nada.
Festa surpresa... quem diria. Não devo ser tão chato quanto imaginava. Se bem que o semi-autismo e a timidez permanecem, como sempre.