Monday, June 26, 2006

Pungas, frenfas e aftavarvas

Conversando com Iuri e Karólis hoje no msn, altas doses de trelina (a substância 'explosiva' causadora da trela) foram liberadas na corrente sanguínea de cada participante. Eu, por exemplo, fiquei rindo por um bom tempo depois de ter aprendido uma palavra nova: punga. Sem contar a frenfas e a aftavarvas. Mas , afinal, que cargas d'água vêm a ser um punga ou um frenfas? Boa pergunta. A resposta eu também não sei. Há, porém, momentos na vida em que somos verdadeiros pungas e frenfas sem prescedentes. Não há exatamente uma definição. E é melhor nem falar muito alto, porque tem gente que acha que é palavrão e tal. Ora bolas, nós sabemos quando fomos pungas, frenfas e aftavarvas no passado, mas não podemos jamais prever quando o seremos de novo, se é que podemos prever alguma coisa. Bom, deixa pra lá. É só uma tentativa de reflexão de quem não tem mais o que escrever. Será que estou sendo muito frenfas por ficar pensando sobre isso? Oo. Ah, deixa pra lá.

Wednesday, June 21, 2006

Sometimes you can't make it on youw own - U2

Tough, you think you’ve got the stuff
You’re telling me and anyone
You’re hard enough

You don’t have to put up a fight
You don’t have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight

Listen to me now
I need to let you know
You don’t have to go it alone

And it’s you when I look in the mirror
And it’s you when I don’t pick up the phone
Sometimes you can’t make it on your own

We fight all the time
You and I… that’s alright
We’re the same soul
I don’t need… I don’t need to hear you say
That if we weren’t so alike
You’d like me a whole lot more

Listen to me now
I need to let you know
You don’t have to go it alone

And it’s you when I look in the mirror
And it’s you when I don’t pick up the phone
Sometimes you can’t make it on your own

I know that we don’t talk
I’m sick of it all
Can you hear me when I
Sing, you’re the reason I sing
You’re the reason why the opera is in me…

Where are we now?
Still got to let you know
A house still doesn’t make a home
Don’t leave me here alone...

And it’s you when I look in the mirror
And it’s you that makes it hard to let go
Sometimes you can’t make it on your own
Sometimes you can’t make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can’t make it on your own

Saturday, June 17, 2006

O plano

Eram aproximadamente 9 e tantas da noite quando eu voltava juntamente com minha irmã e suas amigas do shopping, quando meu pai diz:
-Bruna, liga pra sua mãe e fala que já estamos chegando e que é pra ela se arrumar se quiser ir na tia Suely. Já está meio tarde pra ir visitar as tias, pensei. Só isso. Depois retomei a viagem de onde tinha parado.
Chegamos em casa normalmente. Meu pai estacionou o carro. Havia festa no prédio ao lado e aquele cheiro da fumaça das maquininhas estava no ar.
-Nossa, que festão, falou minha irmã.
-Tem maquininhas de fumaça nessa festa, eu disse.
-Ei, me convida!-gritou a Renata.
-Pai, olha só. Tem algo escorrendo do carro.
-É, acho que está vazando mesmo. Depois a gente olha isso-disse, já andando.
Chegando ao hall do elevador, ele diz:
-Daniel, vamos passar no salão de festa, o tio Ruimar está aqui. Vem dar um oi pra ele.
Eu estava louco pra chegar em casa, mas acabei concordando. Minha irmã me pegou pelo braço e disse:
-Vem, nenê.
E eu fui. Meu pai entrou e quando eu ia entrando as luzes se acenderam e bam! Começou um "Parabéns pra você". Tá, eu confesso que fiquei assustado na hora. Aliás, quando começaram a cantar, nem sabia que estavam cantando pra mim. Era uma festa surpresa.
Enquanto eu assistia com a famosa expressão de espanto e branco de susto, o pessoal cantava e se divertia. Minha mãe chegou perto de mim e esclareceu:
-Filho, a gente sabia que você não queria festa nenhuma, mas resolvemos fazer essa surpresa mesmo assim.
E, bom, não foi tão ruim, afinal. Na verdade, foi muito legal, porque planejaram tudo bem e , apesar do fora de visitar a tia, admito que nao desconfiei de nada.
Festa surpresa... quem diria. Não devo ser tão chato quanto imaginava. Se bem que o semi-autismo e a timidez permanecem, como sempre.