Tuesday, February 05, 2008

A ciência do bilboquê


Ah, o bilboquê. Já brincou com essa coisa bizarra? Não é um dos brinquedos mais fáceis que já inventaram, mas tem sua dose de diversão.



A gurizada de hoje provavelmente não o conhece. Afinal, com tanto brinquedo mais bonito e legal por aí, quem iria se interessar por uma bola furada e um pedaço de pau ligados meramente por uma cordinha? Confesso que também não botaria fé no investimento, mas achei um jogado no meio das minhas tralhas.



E foi só brincar um tempinho pra mudar de idéia. O objetivo do bilboquê é simples: encaixar a bolinha no cabo. Sem pilha, sem luzinhas ou sons, mas com muito mistério. Meros mortais não conseguirão nem na primeira, nem na segunda, nem na 15ª tentativa.



Isso porque ele não é nada intuitivo. Na verdade, há uma série de procedimentos complexos e rigorosos que se interligam pra fazer que o objetivo seja atingido. Ou seja, se o alinhamento interplanetário permitir, talvez você consiga no quarto ou quinto dia de tentativas.



Exageros à parte, leva mesmo um tempo pra pegar a manha. Existe o jeito certo pra segurar no cabo, o movimento certo do barbante e o giro certo da bolinha. Pra fazer isso, seu braço tem que fazer o movimento certo e sua cabeça precisa de concentração. Depois que você descobre o certo de todos os passos, não tem segredo. É mole ;D



Apesar de toda a perfumaria, o bilboquê é um brinquedo bacana. Com ele a gente aprende que há certas coisas em que tudo tem que dar certo. Altamente recomendado pras pessoas com muito tempo livre. A sensação que se sente quando finalmente a parada funciona é impagável.